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Posted: 11 Jul, 2013 @ 10:30pm
Updated: 25 Nov, 2016 @ 6:42pm

Question number one: Do you like hurting other people?

Hotline Miami é um shooter top-down com estética lo-fi e hiper-violento.

O gameplay requer velocidade e destreza, você tem apenas uma chance para concluir todo o nível, se morrer tem que começar tudo de novo. O ritmo do game é frenético e o gameplay é extremamente bem casado com a arte, estória e música do jogo.

Visualmente o jogo é muito interessante: gráficos em pixel arte, viisual retro anos oitenta, muito neon e cores saturadas. A maior parte da arte foi feita pelos criadores Jonatan Söderström e Dennis Wedin, com exceção da capa feita por El Huervo, que também trabalhou no Else Heart.Break(). A trilha sonora matadora conta com faixas tão sinistras quanto frenéticas de artistas como Sun Araw e MOON.

A história do jogo é uma mistura de David Lynch e Quentin Tarantino, inspirada no filme Driver e cheia de comentários certeiros sobre a natureza violenta dos jogos de ação e da relação jogador/desenvolvedor. Na minha opinião, o mais próximo da trama e roteiro de Hotline Miami seria a meta-narrativa de Bioshock, mas eu ainda acho que Hotline Miami casa melhor todos os elementos artisticos ao gameplay do que os três Bioshocks fizeram.

Falando em gameplay, a chacina é mais do que recompensadora em Hotline Miami: combos são divertidos e desafiadores, pontuações e classificações valorizam versatilidade e ousadia. Existem trocentas armas diferentes que surgem semi-aleatoriamente no cenário, no incio de cada fase, e mascaras diferentes dão bônus e habilidades interessantes. A brutalidade das mortes são suavizadas com os graficos lo-fi, mas não se deixe enganar: a sensação do impacto dos golpes é muito boa, como um bom filme do Tarantino, cartum e real ao mesmo tempo.
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